O curso de Estratégias e Táticas de Negociação Internacional reuniu 14 empresários, estudantes e profissionais da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) em 29 de abril, em Alegrete (Rio Grande do Sul). Ministrado pela instrutora da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilda Zimmer, a capacitação in company proporcionou ao grupo, especialmente aos empresários do Brazilian Hereford & Braford (BHB), parceria da ABHB e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), noções de negociação, contudo no âmbito internacional ? foco do BHB para o ano de 2011.
Gilda abordou desde os conceitos, princípios e etapas da negociação, ressaltando a complexidade da negociação internacional ao preparo dos produtos para o mercado externo e planejamento estratégico. ?A negociação internacional envolve, além dos fatores de uma negociação local, uma série de habilidades e elementos. Desse modo, a compreensão das diferenças culturais é crucial para o sucesso da negociação?, diagnosticou.
Entre os pré-requisitos da negociação estão a sabedoria implícita ao ato da comunicação, a audição, o diálogo (perguntas) e a persuasão. Conforme Gilda, também é importante estar atento à administração de conflitos e conciliação de interesses. A compreensão da cultura local é outro fator determinante num processo de negociação envolvendo países e continentes diferentes. Para o estudante de Medicina Veterinária no nono semestre do curso da Urcamp Bruno Cristaldo Vieira o treinamento foi excelente para o aprendizado da introdução interpessoal nos diferentes públicos e mercados. ?Vimos como agir na comunicação com o produtor nos mercados nacional e internacional para fechar negócio ou abrir novos?, informou Vieira que obteve o primeiro lugar no curso de Atualização e Julgamento das Raças Hereford e Braford, da ABHB, na edição realizada em Itaqui (RS).
Ainda dentre a programação aplicada no Sindicato Rural de Alegrete, o grupo desenvolveu uma dinâmica de negociação no qual parte dos participantes representava importadores interessados na genética bovina brasileira e outra parte formava grupo de empresários aptos a exportar. Gilda e um outro grupo de alunos atuaram como observadores no qual, ao final da atividade, apontaram sucessos e aprendizados que precisam ser aplicados em uma negociação.